Intimidação democrática
Não sou paranóico nem nada. Apenas realista. Meus textos estão disponíveis no Primeira Leitura desde 2001. Quem tiver paciência... Minha mãe mora em Santo André. Invadiram a casa dela. Não roubaram nada. Apenas deram uma esculachada nos cômodos. Acharam dinheiro? Pouco, mas o bastante para um pé-de-chinelo. Deixaram claro que não quiseram levar. Abriram os guarda-roupas dos quartos e as gavetas e largaram tudo no chão; escarafuncharam até o armário da pia da cozinha. Bagunçaram a geladeira, mas não pegaram nem uma latinha de refrigerante. Coisa de filme B, com cheiro de intimidação. Saíram e largaram tudo aberto: "Estivemos aqui". A Polícia foi chamada, claro, etc e tal. É bom que todos saibam. Estou dando o alerta e peço moderação em eventuais comentários. A conclusão é uma só: quem entrou não queria roubar nada, mas deixar um bilhete. Estou tentando interpretar o seu significado. E, obviamente, tomando as minhas precauções. Peço que colem esta mensagem e repassem em suas respectivas listas de e-mails.
Reinaldo Azevedo
Reinaldo Azevedo
1 Comments:
Viva:
Uma coisa é certa, este estado de coisas é inadmissível e só pode existir com cobertura governamental.
Faz lembrar os processos da polícia política do tempo da ditadura em Portugal.
Simplesmente vergonhoso.
Isto só pode acontecer num país a saque e sem conceito patriótico.
Cumprimentos.
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