Efemérides
O Ocidente vai-se habituando a coleccionar efemérides do terrorismo: 7 de Julho, 11 de Março, 11 de Setembro… Isto, sem esquecer os alvos americanos – embaixadas, etc. – que do terrorismo foram vítimas ao longo dos anos 90.
Até mais saber, admito que a invasão do Iraque tenha sido um erro, moral e estratégico. Falhou o argumento das armas de destruição maciça, embora tenha acertado em cheio o argumento do combate ao terrorismo: ele está lá, sim senhor, conforme se tem visto, e não consta que se elimine com florzinhas, como pretendem os eurocratas. Será que não existe qualquer organização por trás do terrorismo no Iraque e no Afeganistão, que tudo aparece espontaneamente, como se de uma sugestão colectiva se tratasse? Curiosamente, o argumento que mais fascinou e inclinou grande parte do mundo ocidental para a invasão, não terá sido nenhum destes, mas sim o da superioridade moral das suas instituições democráticas e liberais. Será que essas instituições gozam mesmo dessa superioridade moral? Ou haverá antes uma razão de ser estratégica e civilizacional? Questões interessantes, mas que não cabe, aqui e agora, desenvolver.
A aproximação do terrorismo, que é anterior à invasão do Iraque e do Afeganistão, nunca é demais lembrar, as pretensões nucleares, anti-semitas e anti-ocidentais de Teerão – trata-se “apenas” de riscar Israel do mapa –, que os olhares complacentes da Rússia e da China – como quem não quer a coisa – vão aceitando, o surgimento político e ideológico, com consequências económicas, do eixo Havana-Caracas-La Paz, e, mais recentemente, os devaneios militares da Coreia do Norte, deviam dar aos ocidentais muito que pensar e desconfiar. Pelo menos, terem a coragem de se questionar: será que a Guerra Fria – a III Guerra Mundial – terminou mesmo?
Manuel Brás
Retirado do Democracia Liberal. Manuel Brás está também no Aliança Nacional que, aliás, comemora 3 anos.
Até mais saber, admito que a invasão do Iraque tenha sido um erro, moral e estratégico. Falhou o argumento das armas de destruição maciça, embora tenha acertado em cheio o argumento do combate ao terrorismo: ele está lá, sim senhor, conforme se tem visto, e não consta que se elimine com florzinhas, como pretendem os eurocratas. Será que não existe qualquer organização por trás do terrorismo no Iraque e no Afeganistão, que tudo aparece espontaneamente, como se de uma sugestão colectiva se tratasse? Curiosamente, o argumento que mais fascinou e inclinou grande parte do mundo ocidental para a invasão, não terá sido nenhum destes, mas sim o da superioridade moral das suas instituições democráticas e liberais. Será que essas instituições gozam mesmo dessa superioridade moral? Ou haverá antes uma razão de ser estratégica e civilizacional? Questões interessantes, mas que não cabe, aqui e agora, desenvolver.
A aproximação do terrorismo, que é anterior à invasão do Iraque e do Afeganistão, nunca é demais lembrar, as pretensões nucleares, anti-semitas e anti-ocidentais de Teerão – trata-se “apenas” de riscar Israel do mapa –, que os olhares complacentes da Rússia e da China – como quem não quer a coisa – vão aceitando, o surgimento político e ideológico, com consequências económicas, do eixo Havana-Caracas-La Paz, e, mais recentemente, os devaneios militares da Coreia do Norte, deviam dar aos ocidentais muito que pensar e desconfiar. Pelo menos, terem a coragem de se questionar: será que a Guerra Fria – a III Guerra Mundial – terminou mesmo?
Manuel Brás
Retirado do Democracia Liberal. Manuel Brás está também no Aliança Nacional que, aliás, comemora 3 anos.
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